“O movimento das estrelas é totalmente diferente do que a astronomia nos fala e é incompatível com o formato esférico do planeta, corroborando e respaldando a pesquisa Terra Convexa”, afirma Urandir Fernandes de Oliveira, pesquisador e presidente da Associação Dakila Pesquisas. Segundo ele, isso já pode ser provado com o material coletado pelos pesquisadores brasileiros e estrangeiros desta e de outras instituições, ao longo dos últimos 10 anos sobre as anomalias não explicadas pela ciência sobre os astros.
A primeira fase dos estudos científicos resultou no lançamento mundial do documentário Terra Convexa, em março do ano passado, que demonstrou que a Terra é plana nas águas e convexa nos continentes. O documentário, a metodologia e a tecnologia empregadas estão disponíveis no site terraconvexa.com.br. A segunda etapa, prevista para ser revelada em 2020, envolve as trajetórias, distâncias e grandezas do Sol e da Lua e também dos planetas e estrelas.
Entre os dias 26 e 30 de setembro, a equipe esteve em Uruaú (CE). “Escolhemos este local pela posição geográfica. Com sete câmeras monitoramos as imagens das estrelas e dos astros no período da noite e o movimento do sol no período do dia, depois mapeamos tudo. Cada equipamento é posicionado numa inclinação e angulação específica de acordo com as coordenadas celestes”, explicou o pesquisador Alessandro Oliveira.
As câmeras foram adaptadas com baterias de alto rendimento para durar até 12 horas em atividade ininterrupta. Algumas também passaram por modificações nas lentes e filtros internos para captar frequências de infravermelho e ultravioleta, além de outras frequências de luz que não são visíveis ao olho humano.
Além de Uruaú (CE), a equipe do Dakila realizou estudos em várias cidades do Sudeste, no Estado de São Paulo (São Paulo, São Lourenço da Serra, Botucatu, Ilha Bela e Juquitiba) e no Centro-Oeste, no Estado do Mato Grosso do Sul (Campo Grande e Corguinho). Em breve, irão a Macapá, no Norte.
Pesquisas internacionais
Para estudar os astros, a equipe está mapeando toda a Terra e marcando seus principais quadrantes. Em junho deste ano, estiveram no Chile para investigar o eclipse total do sol ocorrido no dia 2 do referido mês.
“O eclipse teve magnitude de 1.0459 e foi considerado um dos maiores eventos astronômicos do século. Isso porque a obstrução total do sol ocorreu em Coquimbo, uma das regiões com o céu mais limpo do mundo, o que levou a mobilização de mais de meio milhão de pesquisadores e cientistas para estudar esse fenômeno”, disse Alessandro, lembrando que a equipe do Dakila Pesquisas foi a única representante do Brasil no local.
Em outubro do ano passado, os pesquisadores estiveram na África do Sul, próximos à cidade de Joanesburgo e, também, na cidade de Pretória, onde foram à Rádio Observatório de Sarao. “Conversamos com a astrônoma Marion West que nos passou várias informações sobre as pesquisas e parcerias deste centro astronômico, que serve de apoio inclusive para o SKA, um empreendimento gigantesco que será o maior radiotelescópio do mundo. Além disso, fizemos diversas medições utilizando nossos equipamentos de ponta”, ressaltou Urandir.
No mesmo ano estiveram na Islândia, onde visitaram as cidades de Akureyri e Reykjavic e puderam acompanhar o fenômeno Aurora Boreal. Os próximos lugares visitados serão na América Central, Oceania e Ásia.
Fundado em 1997, o Dakila Pesquisas possui sede no município de Corguinho (MS) e núcleos em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Vitória (ES), Natal (RN), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR) e Salvador (BA). No exterior está presente no Paraguai, Bolívia, Chile, Argentina, Espanha, França, Alemanha, Japão e Estados Unidos.
Website: http://www.dakila.com.br